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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Alquimia da Alma


Os sentimentos são conseqüência da evolução do que se encontra no recanto mais primitivo de nosso psiquismo... Por origem, são naturais.

O social ajuda, indubitavelmente, o ser humano, no burilamento dos sentimentos. Em sociedade, evoluímos o que sentimos, através das relações de ódio e amor, coragem e covardia, compaixão e crueldade, sentindo e percebendo as conseqüências que elas trazem consigo.

Aqui, é o amor egocêntrico de alguém (egoísmo) que se transforma mais tarde num amor pelo marido ou esposa, ou ainda pelos filhos, pela Nação...

Ali, é o sentimento de culpa por um mal realizado e que, após a expiação devida, se converte num sentimento de gratidão pela oportunidade de passar pela experiência do erro e da aprendizagem...

Acolá, é o sentimento de tristeza que se demonstra, por se achar só, que cede lugar ao sentimento de solidariedade por descobrir que ninguém é solitário quando é solidário...

Dessa forma, os sentimentos vão se transubstanciando uns nos outros, numa verdadeira alquimia redentora, facultando-nos, em meio a experimentos e provações do cotidiano, através de grandes e pequenos ensaios, a conquista paulatina de nosso ouro espiritual.

Este fascinante assunto ainda é repleto de mistérios... E me parece inesgotável, tanto quanto infindável é a nossa evolução...

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Na imagem: Mosaic II, 1957 - M. C. Escher.

3 vozes:

Humana disse...

Nossa! que texto!!! Adorei!!!!

Humana disse...

Li o texto sobre elegãncia. É vc mesmo quem escreve?
Os textos são ricos em verbos, pensamentos, e clareza.

Gê Duarte disse...

Olá, Zen!

Sim, sou eu quem os escreve.

Beijo na bochecha!

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