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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O eixo imaginário da Terra


Com muitos amigos,
Tempos de criança,
Brincava sobre um muro,
Da largura de um tijolo,
A quatro metros do chão,
Os pés, na vertigem, suavam,
Olhos erguidos para o alto
Faziam as pernas tremularem,
O que havia, invertia-se:
Não eram nuvens no céu,
Num galope livre pelo azul,
A imaginação me queria,
E ensinava-me,
Que os edifícios,
E todo o restante da Terra,
Giravam céleres 
Ao meu redor...

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